quinta-feira, 7 de junho de 2012

Planeta Nibiru

                                    Nibiru 
 

Astrônomos da NASA e de importantes observatórios do mundo têm por alguns anos evitado responder perguntas sobre a descoberta de um novo corpo celeste que poderia estar afetando o nosso sistema solar. A razão disso é porque eles receiam que tais informações possam ser associadas às teorias da volta de Nibiru .
Nibiru é um termo em acadiano que significa "cruzamento" ou "ponto de transição", geralmente relacionado a rios. Na astronomia babilônica nibiru (grafado em escrita cuneiforme como Dné-bé-ru ou ni-bu-rum) é um termo do ponto mais alto da eclíptica, ou seja, o ponto do solstício de verão e sua constelação relacionada. O estabelecimento do ponto do nibiru é descrito na tábua V do épico Enuma Elish e associado ao deus Marduk (o protector da cidade da Babilónia), e que geralmente acredita-se tratar do planeta Júpiter. 

Ele também o nome de um  planeta proposto por Zecharia Sitchin, baseando-se na ideia de que as civilizações antigas tinham feito contactos com extraterrestres, uma hipótese considerada inverossímil por cientistas e historiadores. Segundo Zecharia Sitchin, este povo conhecia todos os planetas do sistema solar, inclusive Nibiru, um planeta lento que, a cada 3600 anos, passa junto ao Cinturão de Asteróides. Segundo os sumérios, na formação do sistema solar há 6 bilhões de anos, Nibiru foi atraído pelo Sol seguindo em direção ao centro e chocou-se com outro planeta já alinhado chamado Tiamat, que se partiu ao meio dando origem a Terra e ao Cinturão de Asteróides, o evento que ficou conhecido como Batalha Celeste.

Apesar da maioria dos astrônomos evitarem o assunto, de acordo com um o site uma equipe de cientistas espanhóis, conhecidos como StarView Team, alegam que descobriram algo significante. O objeto que foi encontrado tem quase duas vezes o tamanho de Júpiter e está logo além de Plutão. Embora este novo objeto não seja um planeta, ele parece ter planetas, ou grandes satélites naturais em sua órbita. Ele seria o que os astrônomos classificam como uma “estrela anã marrom”, e seu nome oficial é ‘G1.9′.




Acredita-se que esta “anã marrom” tenha sido formada da mesma matéria condensada que formou o nosso Sol. Muitos “sóis” que têm sido observados em nossa galáxia são parte de um sistema estelar binário (com duas estrelas) e os astrônomos ainda debatem sobre como as duas estrelas se formam a partir de uma única nuvem condensada de matéria. Alguns acreditam que elas se formam no mesmo momento, enquanto outros acreditam que elas se dividem a partir da criação de um gigantesco sol. Algumas vezes, ambas as esferas são capazes de fusão e ambas brilham intensamente, orbitando uma ao redor da outra com um ponto orbital imaginário chamado em inglês de barycenter. Algumas vezes, somente uma das estrelas atinge o nível chamado de 13MJ e entra em combustão, enquanto a sua companheira menor, a anã marrom, somente irradia calor, com um brilho muito mais modesto. Normalmente os astrônomos só conseguem ver o mais brilhante dos dois corpos celestes em um sistema solar, mas sabem da existência do segundo sol, devido à órbita do mais brilhante ao redor do barycenter.

Mas voltando à G1.9, parece que ela está se movendo em uma órbita elíptica entre o nosso planetóide mais distante, Plutão, e a beirada de nosso sistema solar, próxima da Nuvem de Oort.

Foi relatado que esta ”anã marrom” está localizada de 60 a 66 AU de nós (1 AU equivale â distância entre o Sol e a Terra), em seu perigeu, e atualmente está na direção da constelação de Sagitário. Devido a periódica perturbação gravitacional nas áreas do espaço próximas da Nuvem de Oort, o grupo espanhol acredita que a G1.9 esteja viajando em uma órbita elíptica que se estende por centenas de AUs além do planetas conhecidos de nosso sistema solar (seu apogeu). Sua posição, logo além de Plutão, sugere que ela esteja agora em sua aproximação máxima da Terra e do Sol

Você pode estar se perguntado o porquê dos astrônomos não terem descoberto a G1.9 antes. Na verdade, a G1.9 foi primeiramente identificada como uma “supernova” em 1984 por Dave Green, da Universidade de Cambridge, e mais tarde, em 1985, estudada em maiores detalhes pelo Very Large Array Radio Telescope do NRAO. Devido ao fato de ser muito pequena para uma supernova, ela foi declarada erroneamente como sendo muito jovem, com menos de 1000 anos de idade.

    G1.9 fotografada "próxima" a Plutão
Mas, em 2007, observações por raios-x, feitas pelo observatório Chandra da NASA, revelaram que o objeto é muito maior do que quando observado pela última vez. Ele tinha crescido 16%. Intrigados por esta constatação, a equipe do Very Large Array repetiu suas observações que haviam sido feita há 23 anos, e verificaram que ela tinha aumentado de tamanho consideravelmente. Sabendo-se que uma supernova não se expande tão rapidamente, a não ser que tenha recém explodido, eles chegaram à conclusão de que a G1.9 deveria ser uma supernova muito jovem, talvez com não mais do que 150 anos. Todavia, nenhum registro de uma supernova foi encontrado, que correspondesse com aquele período da história. Os astrônomos espanhóis têm observado este objeto com grande interesse. Seu efeito gravitacional têm se mostrado por intermédio de anomalias na Nuvem de Oort já por algum tempo, o que sugere que as perturbações sejam causadas por um objeto com massa considerável. O declaração de que a G1.9 tinha aumentado de tamanho não foi nenhum mistério para a equipe espanhola. Isso é exatamente o que se espera de um objeto que está se movendo para mais perto da Terra.