quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nêmesis

                         Nêmesis 

Na mitologia  Nêmesis era a Deusa do destino e da fúria divina contra os mortais que desrespeitavam as leis morais e tabus. Por este motivo foi dado este nome para este possível corpo celeste. Alguns pesquisadores acham que o Sol pode ter uma estrela companheira, tendo uma orbita com um ponto comum com a do sol, uma companheira, melhor, estrela, pequena e opaca.  Será que nosso sol não esta só? suponhamos que ele tenha uma estrela acompanhante. Suponha que esta estrela acompanhante que se mova em uma órbita elíptica, com sua distância solar variando entre 90,000 UA (1,4 anos-luz) e 20,000 UA, com um período de 30 milhões de ano,parece que uma vez a aproximadamente cada 30 milhões de anos uma extinção em massa da vida aconteceu. A mais famosa dessas extinções em massa é obviamente a extinção dos dinossauros há uns 65 milhões de anos atrás. Aproximadamente 15 milhões de anos a partir de agora será época da próxima extinção em massa, de acordo com esta hipótese.Também suponha que esta estrela seja opaca ou pelo menos muito lânguida( menos brilhante e menor), e por causa disso nós ainda não a tenhamos percebido.  Cada vez que essa estrela estivesse próxima do Sol, a força gravitacional da estrela anã já seria o bastante para perturbar severamente as órbitas dos pequenos corpos de gelo e rocha que, aos bilhões, gravitam muito além de Plutão formando um gigantesco ninho de cometas conhecido como nuvem de Oort.     



                                     

O desequilíbrio na nuvem de cometas faria com que milhares deles fossem atraídos em direção ao centro do Sistema Solar, onde alguns fatalmente encontrariam pelo caminho pequenos e frágeis mundos, como a Terra. Registros geológicos de fato indicam uma enorme cratera de impacto no mar do Caribe, com 65 milhões de anos, do final do período cretáceo, coincidindo com o fim do reinado dos dinossauros. E essa extinções em massa da terra teria aberto caminho para que nossos antepassados mamíferos tomassem conta do planeta e nossa própria espécie pudesse evoluir.


                                          

Embora todos esses estudos a favor de existência de nêmesis, ainda não se tem fatos concretos de que nêmesis esteja ainda na sua orbita.
Mas Nêmesis, pode também, facilmente, ter sido destruído. Assim como ele passa na orbita do sol e consecutivamente do sistema solar, ele poderia muito bem passar na órbita de outros astros maiores que ele, que estejam fora do sistema solar, e destruí-lo.


Em janeiro de 2010 entrou em operação o satélite Wise da Nasa, que está mapeando o céu todo em infravermelho. Com um campo de visão bem amplo e uma sensibilidade fantástica, o satélite tem por objetivo detectar mil anãs-marrons a distâncias de até 25 anos-luz da Terra. O problema é que, para detectar Nêmesis, será preciso esperar por duas imagens do Wise para que se possa compará-las e identificar o objeto que se moveu de uma para outra. Isso só deve acontecer em meados deste ano e, ainda assim, leva um ano para analisar as imagens e pedir tempo em telescópios na Terra que possam fazer a confirmação.