terça-feira, 9 de setembro de 2014

Neutrino

 

O neutrino é uma partícula subatômica sem carga elétrica e que interage com outras partículas apenas por meio da interação gravitacional e da fraca (duas das quatro interações fundamentais da Natureza, ao lado da eletromagnética e da forte).

É conhecido por suas características extremas: é extremamente leve (algumas centenas de vezes mais leve que o elétron ), existe com enorme abundância (é a segunda partícula mais abundante do Universo conhecido, depois do fóton) e interage com a matéria de forma extremamente débil (cerca de 65 bilhões de neutrinos atravessam cada centímetro quadrado da superfície da Terra voltada para o Sol a cada segundo).
 
 
 

Para ter uma idéia do que isso significa, se o próton fosse do tamanho de uma bola de gude, o átomo seria o equivalente a um estádio de futebol.

Seria necessário enfileirar 50 milhões desses Maracanãs microscópicos para poder formar uma linha de apenas 1 centímetro! Ao contrário dos prótons, os neutrinos não são como tijolinhos que compõem matéria - e, sim, partículas ejetadas por átomos a partir do interior de estrelas como o Sol.
 
 

Acredite: bilhões e bilhões delas atravessam seu corpo agora mesmo, enquanto você lê este blogger.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Planeta Kepler - 186f

Kepler-186f é um exoplaneta que orbita a anã vermelha Kepler-186. Trata-se do primeiro planeta de tamanho semelhante ao da Terra, descoberto na zona habitável de uma estrela. É o planeta mais externo descoberto pela sonda Kepler da NASA que orbita uma estrela-anã vermelha a 500 anos-luz da Terra na constelação de Cygnus. Kepler-186f faz parte de um sistema de cinco planetas, todos com quase o tamanho da Terra, que no entanto, estão muito perto de suas estrelas para possibilitar a vida.O Kepler-186f possui um raio de 1,1 vezes o raio terrestre e um período orbital de 129,9 dias.
A massa do exoplaneta Kepler-186f é desconhecida mas seu valor é estimado entre "0.32M⊕ se fosse composto de água pura/gelo até 3.77 M⊕ se o planeta fosse de ferro puro; se ele possuísse uma composição semelhante ao da Terra, (cerca de 1/3 ferro e 2/3 rochas de silicato) resultaria em uma massa intermediária de 1.44 M⊕".
Comparação do sistema planetário de Kepler-186 e o sistema solar.

Descobertas envolvendo exoplanetas

 
O primeiro exoplaneta a ter a cor identificada foi o HD 189733b, localizado a 63 anos-luz da Terra. Para investigar sua coloração, os pesquisadores usaram o espectrógrafo do Telescópio Hubble. O aparelho mediu as mudanças na luz refletida pelo planeta durante toda a sua órbita e concluiu que, assim como a Terra, o HD 189733b é azul. A descoberta foi feita no ano passado e, meses mais tarde, um planeta cor-de-rosa foi encontrado — o GJ 504b.

"Se pudéssemos viajar para esse planeta, veríamos um mundo ainda brilhando com o calor de sua formação, com uma cor que lembra flores de cerejeira, um magenta escuro", afirmou Michael McElwain, pesquisador do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa, em Maryland, nos Estados Unidos, que participou da descoberta.
 



Astrônomos amadores utilizaram dados do telescópio Kepler para identificar um planeta que tem o céu iluminado por quatro sóis. O planeta, batizado de PH1, situado a cerca de 5.000 anos-luz da Terra, está em órbita de dois sóis, sendo que outras duas estrelas giram em torno destes. Segundo os astrônomos, apenas seis planetas são conhecidos por orbitar dois sóis, mas nenhum deles tem outras estrelas em órbita nos seus sistemas.
 
 
 
Uma equipe de pesquisadores descobriu que o planeta TrES-2b — localizado a 750 anos-luz da Terra — é o mais escuro já observado. Com tamanho similar ao de Júpiter, o gigante gasoso orbita sua estrela a uma distância de apenas 4,8 milhões de quilômetros (Sol e Terra estão separados por 148,45 milhões de quilômetros). Mas ele reflete apenas 1% da luz solar nele projetada. "O TrES-2b reflete menos luz do que a tinta acrílica preta", compara o astrônomo David Kipping.
 
 
 
Em 2012, astrônomos descobriram um exoplaneta composto por diamante e grafite orbitando uma estrela semelhante ao Sol na constelação de Câncer, a 40 anos-luz de distância. Denominado 55 Cancri-e, o planeta havia sido detectado pela primeira vez em 2004, mas só então os cientistas conseguiram confirmar a sua composição.
 
 
 
Uma estimativa da Nasa de 2013 revelou que há pelo menos 17 bilhões de planetas do tamanho da Terra na Via Láctea. Ao menos uma em cada seis estrelas da Via Láctea tem um planeta do tamanho da Terra em sua órbita — e a estimativa é de que existem 100 bilhões de estrelas na nossa galáxia. Para ser habitável, um planeta deve estar a uma distância de sua estrela que permita evitar temperaturas extremas e que a água possa existir em estado líquido, algo essencial para a vida.

Descoberta de 715 novos planetas fora do Sistema Solar



A Nasa anunciou que foram identificados 715 novos planetas fora do Sistema Solar. Os novos mundos orbitam 305 estrelas e foram descobertos pelo telescópio Kepler, cuja missão é encontrar planetas semelhantes à Terra, a partir de um novo método de verificação. A descoberta será publicada em 10 de março no periódico The Astrophysical Journal.

Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles têm as condições necessárias para o surgimento da vida — água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal. Cinco planetas estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. Segundo a agência, a maioria das novas descobertas está em um sistema multiplanetário parecido com o nosso. Cerca de 95% dos novos planetas têm um tamanho entre o da Terra e o de Netuno (quatro vezes maior).

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Universos Paralelos Comprovados





Está provada a existência de universos paralelos, de acordo com uma descoberta matemática de cientistas de Oxford

A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que durante décadas permanecerá uma incógnita. No universo de "inúmeros mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o universo divide-se. Atribuindo-se um número de possíveis resultados, cada qual é descriminado - no seu próprio universo.

Um motorista que não morra por um triz, por exemplo, pode sentir-se aliviado pela sua sorte, mas num universo paralelo ele pode ter morrido. Ainda outro universo irá assistir à recuperação do motorista depois de ser tratado no hospital. O número de possíveis cenários é infinito.

A idéia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos experts na matéria. Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett - estudante de Phd na Princeton University quando inventou a teoria - estava no caminho certo. Comentando na revista New Scientist, o Dr. Andy Albrecht, físico da University of California, afirma: "Esta pesquisa é um dos mais importantes avanços na história da ciência". 

De acordo com a mecânica quântica, numa escala sub-atômica, não se pode afirmar que algo existe até que seja observado. Até agora se observou que as partículas ocupam estados nebulosos de "superposição", nos quais poderão terspins simultâneos para "cima" e para "baixo", ou se apresentem em diferentes locais ao mesmo tempo.

A observação parece "aprisionar" um estado particular da realidade, da mesma forma que se pode dizer que uma moeda que gira é "cara" ou "coroa" quando é apanhada. De acordo com a mecânica quântica, as partículas não-observadas são descritas por "funções de onda", representando uma quantidade de múltiplos estados "prováveis". Quando o observador mede, a partícula se acomoda a uma dessas múltiplas opções.

A equipe de Oxford, liderada pelo Dr. David Deutsch, mostrou matemáticamente que a estrutura tipo "arbusto" - criada pelo universo que se divide em paralelas versões de si mesma - pode explicar a natureza de probabilidades dos resultados quânticos.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Mão de Deus

 
 
 
 
Um telescópio da NASA fotografou uma nova 'mão de Deus', uma nebulosa a 17 mil anos-luz de distância, criada pela morte da estrela PSR B1509.
A estrela morta, chamada pulsar, tem apenas 19 quilómetros de diâmetro, mas causa um grande efeito, pois gira sete vezes por segundo, explica a NASA.
"Não sabemos se a forma de mão é uma ilusão óptica", disse ao site da NASA Hongjun An da Universidade de McGill, em Montreal, no Canadá. "Com o NuSTAR (o telescópio), a mão parece-se mais com um punho, o que nos dá algumas pistas", acrescentou.
 
A nuvem vermelha que aparece “na ponta dos dedos” é uma estrutura separada chamada RCW 89. Os astrônomos acreditam que o vento gerado pelo pulsar esteja aquecendo a nuvem e a levando a produzir raios X de baixa energia.
Em 2009, a NASA já tinha captado a imagem de uma nebulosa à qual tinha chamado também 'mão de Deus'.
 
 
 
 

 
 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Fotos tiradas do espaço

Arte da areia: Hadfield twittou essa foto com a legenda: "Se você der ao vento e à areia suficiente tempo juntos, eles criam arte" (A região não foi identificada)
 (A região não foi identificada-deserto)
 
Cápsula Soyuz: "Nave espacial Progress em aproximação final, pronta para para atracar. Você pode ver os propulsores queimando, como pequenas fontes" (Foto: Chris Hadfield)
 
Cápsula Soyuz: "Nave espacial Progress em aproximação final, pronta para para atracar. Você pode ver os propulsores queimando, como pequenas fontes".
 
 
"A Terra tem problema de pele, um estourado, o outro não" (A região não foi identificada) (Foto: Chris Hadfield)
 (A região, com vulcões impressionantes, não foi identificada)
 
Poeira no mar: nuvens de poeira na costa da Líbia e sobre o Mar Mediterrâneo (Foto: satélite Aqua da NASA)
Poeira no mar: nuvens de poeira na costa da Líbia e sobre o Mar Mediterrâneo
 
Na ilha da Indonésia, vulcão Paluweh é obscurecido por nuvens (Foto: Observatório da Terra / NASA)
Em uma das mais de 17 mil ilhas da Indonésia, o vulcão Paluweh é obscurecido por nuvens.
 
Gelo glacial no Atlântico em águas profundas do Sul Argentina (Foto: Chris Hadfield)
Gelo glacial no Atlântico, em águas profundas do sul da Argentina
 
Cumes africanos, em foto de Chris Hadfield
Cumes africanos
 
Perspectiva única: formas incríveis em região não identificada, na foto de Chris Hadfield
Perspectiva única: formas belas e misteriosas em região não identificada
 
Grande tempestade com força de furacão e rajadas de vento batendo o nordeste dos EUA, pela segunda vez em quatro meses (Foto: Observatório da Terra / NASA)
Grande tempestade com força de furacão e rajadas de vento batendo o nordeste dos Estados Unidos .
 
Neve no nordeste dos Estados Unidos (Foto: Observatório da Terra / NASA)
Neve no nordeste dos Estados Unidos
 
Nuvens matinais na costa chinesa (Foto: Chris Hadfield)
Nuvens matinais em algum ponto da costa da China
 
Fim do dia tranquilo: "O Caribe e o ISS compartilharam essa noite" (Foto: Thomas Marshburn)
 "O Caribe e a Estação Espacial Internacional compartilharam essa noite"
 
"Final de noite: O Sol no horizonte e silhuetas complexas da nossa atmosfera" (Foto: Chris Hadfield)
Final de noite: o sol no horizonte e silhuetas complexas da nossa atmosfera
 

Fotos hubble sistema solar

 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meteorito caiu na Rússia.



Nesta sexta, dia 15 de fevereiro, aproximadamente 500 pessoas ficaram feridas em consequência de um meteorito que atravessou o céu na Rússia.


Ele lançou bolas de fogo na direção da Terra, quebrando janelas e acionando alarmes de carros. As agências de notícias russas, o Ministério de Situações de Emergências do país informaram que 514 pessoas ficaram feridas e 112 do total foram hospitalizadas.


Alguns moradores que estavam a caminho do trabalho em Chelyabinsk escutaram um barulho, como se fosse uma explosão, observaram uma luz muito forte e sentiram uma onda de tremor, sendo a Reuters.


O meteorito atravessou o horizonte, deixando um longo rastro branco em seu caminho, que podia ser visto há mais de 200 km de distância, em Yekaterinburgo.


“Eu estava dirigindo para o trabalho, estava bem escuro, mas de repente veio um clarão como se fosse dia”, disse Viktor Prokofiev, de 36 anos, morador de Yekaterinburgo, nos Montes Urais.


Nenhuma morte foi relatada em consequência do meteorito, mas o presidente Vladimir Putin, foi notificado dos acontecimentos nesta sexta.


Ainda não se há informações sobre a relação da queda do meteorito com a passagem, nesta sexta, de um asteroide de 50 mestros de comprimento a 27.700 km acima da superfície da Terra.


A porta-voz ministerial também comentou que a queda do meteorito não alterou os níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros frequentes para a região.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cometa Halley

 
 
 
O cometa Halley é um cometa brilhante de período intermediário que retorna às regiões interiores do Sistema Solar a cada 76 anos, aproximadamente. Sua órbita em torno do Sol está na direção oposta à dos planetas e tem uma distância de periélio de 0,59 unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende-se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico, descoberta feita por Edmond Halley em 1696.

O cometa Halley foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico. Reparando que as características observáveis de um cometa em 1682 eram praticamente as mesmas que as de dois cometas que tinham aparecido em 1531 (observado por Petrus Apianus) e 1607 (observado por Johannes Kepler), Halley concluiu que todos os três cometas eram na realidade o mesmo objecto que voltava de 76 em 76 anos (o período foi entretanto corrigido para 75-76 anos). Depois de uma estimativa das perturbações na orbita que o cometa iria sofrer devido à atração dos planetas, Edmond Halley previu o seu regresso em 1758.
 
núcleo do cometa
 
A previsão feita por Halley estava correta, embora o cometa só tenha sido observado a 25 de Dezembro de 1758 por Johan Georg Palitzsch um agricultor alemão e astrônomo amador, o cometa só passou o seu periélio em 13 de Março de 1759, a atração de Júpiter e Saturno tinham causado um atraso de 618 dias, como foi calculado, anteriormente ao seu regresso, por uma equipe de três matemáticos Franceses: Alexis Claude de Clairault, Joseph Lalande e Nicole-Reine Lepaute. Halley não sobreviveu para ver o regresso do cometa, pois faleceu em 1742.

A possibilidade de o cometa Halley ser periódico já tinha sido levantada no século I D.C. por astrónomos Judeus. Esta teoria baseia-se numa passagem do Talmude que refere "uma estrela que aparece em cada setenta anos e assombra os capitães dos navios".

O cometa foi registrado pela primeira vez em 240 a.C. e mostrou-se visível a olho nu em todas as suas 30 aparições registradas. Nos anos 374, 607, 837 e 1066, apresentava um brilho maior do que a mais brilhante das estrelas do hemisfério celestial norte. A aparição de 1066 ficou registrada nas tapeçarias de Bayeux. O brilho do cometa, quando está no periélio, tem sido interpretado como uma indicação de que este perde aproximadamente 3x1011 kg de gás e poeira em cada aparição; este valor representa cerca de 0,1% da sua massa total. As partículas de poeira maiores compõem um grupo de meteoros que é atraído pela Terra duas vezes por ano. Isto tem como consequência as chuvas de meteoros Eta Aquárida, no final de abril, e Oriónidas, no final de outubro. A massa deste fluxo de meteoros indica que o cometa está na meia-idade: foi capturado pelo campo gravitacional de Júpiter, que o obrigou a descrever a órbita atual mais ou menos 200 mil anos atrás, numa época em que seu núcleo tinha aproximadamente 19 km de diâmetro. Este núcleo agora tem mais ou menos 11 km de diâmetro e dentro de 300 mil anos terá desaparecido completamente. O sucesso da predição de Edmond Halley do retorno de seu cometa em 1759 foi considerado como uma prova sensacional da lei da gravitação de Newton.


Em 1910, uma série de notícias a respeito do cianogénio, gás letal presente na cauda do cometa, criou um clima de pânico à escala global.

                                 Foto do Cometa de Halley em sua passagem de 1910



Curiosamente, o que está na origem de todo o alarido são descobertas científicas fidedignas. Pela primeira vez, os astrónomos identificaram os elementos químicos de um cometa, incluindo os componentes venenosos, e a informação saltou para a imprensa. Houve tentativas de explicar que, mesmo ao aproximar-se mais da Terra - na noite de 18 para 19 de Maio -, o cometa não envenenaria ninguém, mas o estrago estava feito. O que aconteceu a partir daí foi uma bola de neve de superstições, especulação e exploração comercial e religiosa.

Das mentes criativas dos contemporâneos da penúltima passagem do Halley saíram máscaras para escapar aos gases, comprimidos que prometiam ser um antídoto ao veneno, vestuário protector e uma parafernália de mezinhas para salvar da morte anunciada nos céus. O Halley passou e continuou a sua órbita sem causar danos que qualquer espécie na Terra.
1985/1986
 
 

No ano próximo à reaparição de 1986, a humanidade tinha 28 anos de era espacial e uma frota de espaçonaves foi enviada para observá-lo, inclusive a sonda Giotto em julho de 1985.

Estava também planejado que duas missões do Ônibus Espacial[1], a STS-51-L, que resultou na destruição do Challenger, e a STS-61-E, observariam o cometa a partir da órbita terrestre baixa. A STS-61-E seria a missão seguinte a decolar após o final do voo do Challenger. Agendada para Março de 1986, transportaria o observatório ASTRO-1, uma plataforma de estudo do Halley . A missão foi cancelada e o Astro-99, com uma nova circunferência de telescópios, somente foi ao espaço no final de 1990.
Aparição no futuro

O próximo periélio do Cometa Halley será em 28 de julho de 2061.

 
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Diamante no Céu

 


Em Maio de 1991, um grupo de Astrónomos Brasileiros do Departamento de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS, que estuda anãs brancas pulsantes, descobriram uma estrela anã branca pulsante, chamada BPM37093.
Após ter sido medida a massa da estrela, de 1,1 vezes a massa do Sol, propuseram, juntamente com o Dr. Don Winget, da Universidade do Texas, que a estrela deveria estar cristalizada.

O núcleo desta estrela, composta por carbono e oxigénio, deve ter uma temperatura de 7 milhões K, a uma densidade de 35 toneladas por cm3, e está sob uma pressão de 5 x 1018 atmosferas.

Juntos, estes pesquisadores iniciaram uma observação com o Whole Earth Telescope e com o Telescópio Espacial Hubble, para comprovar a hipótese de que a estrela deveria estar 90% cristalizada, formando o maior diamante conhecido no Universo.