quinta-feira, 5 de junho de 2014

Descoberta de 715 novos planetas fora do Sistema Solar



A Nasa anunciou que foram identificados 715 novos planetas fora do Sistema Solar. Os novos mundos orbitam 305 estrelas e foram descobertos pelo telescópio Kepler, cuja missão é encontrar planetas semelhantes à Terra, a partir de um novo método de verificação. A descoberta será publicada em 10 de março no periódico The Astrophysical Journal.

Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles têm as condições necessárias para o surgimento da vida — água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal. Cinco planetas estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. Segundo a agência, a maioria das novas descobertas está em um sistema multiplanetário parecido com o nosso. Cerca de 95% dos novos planetas têm um tamanho entre o da Terra e o de Netuno (quatro vezes maior).

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Universos Paralelos Comprovados





Está provada a existência de universos paralelos, de acordo com uma descoberta matemática de cientistas de Oxford

A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que durante décadas permanecerá uma incógnita. No universo de "inúmeros mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o universo divide-se. Atribuindo-se um número de possíveis resultados, cada qual é descriminado - no seu próprio universo.

Um motorista que não morra por um triz, por exemplo, pode sentir-se aliviado pela sua sorte, mas num universo paralelo ele pode ter morrido. Ainda outro universo irá assistir à recuperação do motorista depois de ser tratado no hospital. O número de possíveis cenários é infinito.

A idéia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos experts na matéria. Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett - estudante de Phd na Princeton University quando inventou a teoria - estava no caminho certo. Comentando na revista New Scientist, o Dr. Andy Albrecht, físico da University of California, afirma: "Esta pesquisa é um dos mais importantes avanços na história da ciência". 

De acordo com a mecânica quântica, numa escala sub-atômica, não se pode afirmar que algo existe até que seja observado. Até agora se observou que as partículas ocupam estados nebulosos de "superposição", nos quais poderão terspins simultâneos para "cima" e para "baixo", ou se apresentem em diferentes locais ao mesmo tempo.

A observação parece "aprisionar" um estado particular da realidade, da mesma forma que se pode dizer que uma moeda que gira é "cara" ou "coroa" quando é apanhada. De acordo com a mecânica quântica, as partículas não-observadas são descritas por "funções de onda", representando uma quantidade de múltiplos estados "prováveis". Quando o observador mede, a partícula se acomoda a uma dessas múltiplas opções.

A equipe de Oxford, liderada pelo Dr. David Deutsch, mostrou matemáticamente que a estrutura tipo "arbusto" - criada pelo universo que se divide em paralelas versões de si mesma - pode explicar a natureza de probabilidades dos resultados quânticos.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Mão de Deus

 
 
 
 
Um telescópio da NASA fotografou uma nova 'mão de Deus', uma nebulosa a 17 mil anos-luz de distância, criada pela morte da estrela PSR B1509.
A estrela morta, chamada pulsar, tem apenas 19 quilómetros de diâmetro, mas causa um grande efeito, pois gira sete vezes por segundo, explica a NASA.
"Não sabemos se a forma de mão é uma ilusão óptica", disse ao site da NASA Hongjun An da Universidade de McGill, em Montreal, no Canadá. "Com o NuSTAR (o telescópio), a mão parece-se mais com um punho, o que nos dá algumas pistas", acrescentou.
 
A nuvem vermelha que aparece “na ponta dos dedos” é uma estrutura separada chamada RCW 89. Os astrônomos acreditam que o vento gerado pelo pulsar esteja aquecendo a nuvem e a levando a produzir raios X de baixa energia.
Em 2009, a NASA já tinha captado a imagem de uma nebulosa à qual tinha chamado também 'mão de Deus'.